Metal cobiçado nas mais variadas aplicações, o ouro foi utilizado como moeda de troca nos primórdios da civilização. Essa história milenar continua a ser escrita nos dias atuais. Hoje, as ligas de ouro movimentam o mercado de luxo e são matérias-primas para todos os tipos de joias: colares, pingentes, alianças, brincos, dentre outros. A composição do ouro, no entanto, apresenta variações que influenciam no grau de pureza e, consequentemente, na preciosidade do adorno. Isso acontece porque, ao ser extraído da terra, esse metal é bastante macio. Em seu estado puro, acessórios confeccionados com o material perdem o formato ou são danificados facilmente. Dessa forma, o ouro é misturado com outros metais a fim de ganhar durabilidade — e é sobre isso que vamos abordar. Neste post, apresentaremos as diferentes quilatagens das ligas de ouro e explicaremos as diferenças entre elas. Confira!
Afinal, o que é quilate?
Quando falamos de ouro, o quilate indica a pureza do metal. A medida é representada pela letra “K”. Esse quilate não deve ser confundido com a unidade de medida usada para pesar os diamantes e demais gemas. Nesses casos, o quilate é representado pela sigla “ct”.O ouro em estado puro apresenta 24K. Cada quilate forma 1/24 do total. Assim, uma peça 18K possuirá 18 partes de ouro (75%) e será completado em 6 partes (25%) por outros metais. A quantidade e o tipo desses materiais influenciam na cor da peça final, como veremos a seguir. As nomenclaturas também podem mudar. Conhecido como ouro 24K nos Estados Unidos, o metal bruto é chamado ouro fino no Brasil e de ouro mil na Europa. No último caso, a proporção acompanha o nome: o ouro 18K se torna ouro 750 (75% de mil) e assim sucessivamente, conforme a proporcionalidade da liga.
Quais as diferenças das ligas de ouro?
O ouro pode apresentar diferentes cores conforme a proporção e os tipos de metais adicionados à liga. Outros fatores que influenciam no produto final são a quantidade e o tipo de luz (fria, amarela, colorida) a que o material é exposto. A liga comercialmente mais encontrada é a de 18K, pois junta grande quantidade de ouro e dá boas condições para o manuseio — tanto para confeccioná-la quanto para utilizá-la. A seguir, confira as principais variações e seus respectivos resultados.
Composição e cor da liga
- Ouro amarelo = Ouro puro (75%) + Prata (12,5%) + Cobre (12,5%)
- Ouro vermelho = Ouro puro (75%) + Cobre (25%)
- Ouro rosé = Ouro puro (75%) + Cobre (22,5%) + Prata (2,75%)
- Ouro branco = Ouro puro (75%) + Paládio (25%)
- Ouro verde = Ouro puro (75%) + Prata (15%) + Cobre (6%) + Cádmio (4%)
- Ouro negro = Ouro puro (75%) + Cobalto (25%)
A liga também indicará o valor da joia. Quanto maior for a quantidade de ouro, mais cara ela será. Assim, um material de ouro 24K será mais valioso que o de 18K, mesmo sendo menos resistente.
Por que conhecer o ouro é importante?
Ao comprar uma mercadoria, é fundamental que você a conheça para não ser enganado. Ouro com menos de 10K, por exemplo, é considerado falso. No Brasil, a legislação indica que uma peça para ser considerada de ouro deve ter acima de 14K. Há variações, no entanto, conforme o país em que você for adquiri-la. Procure por marcas oficiais na joia para saber a quantidade de ouro que foi utilizada na confecção. O quilate deve estar marcado no material. Em caso de dúvidas, consulte um joalheiro. A história milenar das ligas de ouro continuará a ser escrita enquanto a humanidade existir. O material forma opções versáteis que jamais sairão de moda. Assim, a ampla variedade de aplicações e o grau de luxo fazem desses materiais indispensáveis a qualquer joalheria. Gostou do artigo? Procurando joias de qualidade? Entre em contato com a Bautz e conheça o nosso catálogo de produtos!