Conhecer a história das joias é saber mais sobre a nossa própria evolução cultural. Afinal, os adornos estão presentes na vida da humanidade desde os tempos mais remotos.
Desse modo, durante toda a existência, homens e mulheres usam adereços para diversos propósitos, a exemplo: crenças, status social, proteção e, até mesmo, para fins práticos.
Ao passar dos anos, as características e os propósitos das joias mudaram. Por esse motivo, podemos dizer que a nossa história pode ser contada através delas.
Ficou curioso para saber mais sobre o assunto? Então, acompanhe este post e conheça como foi o surgimento e transformação dos acessórios ao longo da história.
Como começou a história das joias?
O homem explora o ouro há mais de 6 mil anos. No entanto, muito antes disso, já usava adornos. Há registros de peças feitas com conchas há cerca de 75 mil anos. Os primeiros acessórios eram feitos dos materiais que o homem usava em seu cotidiano — como ossos, dentes, conchas, pedras, couro, entre outros.
Isso foi essencial para que o homem começasse a abandonar seu estado crítico e passasse a despertar seu senso estético. A seguir, veja como foi a história das joias com o passar dos períodos da história.
Egípcios — 3.500 a. C
Umas das características mais marcantes desse povo é a vaidade. Aliás, herdamos o hábito de usar joias para realçar a beleza. Apesar de os egípcios utilizarem muito as joias para fins estéticos e status social, as peças eram carregadas de simbolismo. Desse modo, acreditavam que traziam proteção — como o olho de Horus.
Joias com serpentes, escorpiões e escaravelhos, além de pedras como lápis-lazúli, turquesa e feldspato verde, que vemos até hoje nas joalherias são uma forte referência dos egípcios.
Gregos — 1.100 a.C
As joias dos gregos não eram tão exuberantes quanto as dos egípcios. Porém, tiveram uma produção mais sofisticada, utilizando formas geométricas e cenas mitológicas para produzir belos colares, braceletes e brincos.
Etruscos — 700 a.C
Grandes admiradores de joias, os etruscos foram os primeiros a explorar minas de ferro, prata e cobre. A propósito, foram eles que desenvolveram as técnicas de filigranas e granulação, que permitem a confecção de peças belíssimas e de beleza ímpar.
Romanos — 200 a.C
A princípio, os romanos utilizavam o ouro apenas com a finalidade de financiar guerras. Por volta de 27 a.C, parte desse metal passou a ser utilizado em suas joias. Os principais temas eram folhas finas, estatuária e camafeus.
Por sua vez, com relação às gemas, os romanos buscavam aproveitar ao máximo as pedras. Por isso, havia poucas mudanças no formato natural. Então, realizavam apenas um polimento suave com lapidação em moldura para destacar a beleza e o brilho das gemas.
Bizantinos — 500 d.C
O povo bizantino conseguiu mesclar a cultura oriental, à ocidental. Assim, o tema principal era a religião, com o uso predominante de pérolas e safiras. Apesar da lapidação ser primária, as arestas eram arredondadas, isto é, as gemas eram lapidadas em formato de contas com polimento nas facetas naturais.
Enfim, as joias sempre fizeram parte do cotidiano das civilizações. A partir da época do Renascimento (1500 d.C), com o aprofundamento dos estudos sobre formas e com o desenvolvimento de técnicas, o ofício de ourives conquistou status de arte — como a pintura e escultura.
Além disso, foi a partir dessa época que a joalheria deixou de ser financiada pelo clero e passou a ser patrocinada pela burguesia. Desde então, as peças têm recebido acabamentos mais refinados e com designs cada vez mais sofisticados.
Como você viu, a história das joias está diretamente ligada à evolução da nossa cultura. Utilize esse conhecimento para escolher as melhores peças para a sua loja, bem como para selecionar coleções incríveis que encantarão seus clientes.
Quer saber ainda mais sobre joias? Então, aproveite a visita no blog e leia sobre a origem das pedras preciosas.